quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Atividades

Fonte: Eduardo Fonseca Junior - Sambaquis e Quilombos no Litoral Fluminense 2004. 

 Este quadro tem a finalidade de apresentar os povos africanos que vieram da África para o Brasil, desta forma propõe-se uma atividade para se trabalhar tal conteúdo.

Atividade: Cartografia Africana e Brasileira
Série: 4º ano
Disciplina: Geografia
Objetivos: 
  • Reconhecer o continente africano enquanto continente e não país;
  • Relacionar a originalidade das etinias presentes nos quilombos;
Desenvolvimento: 
  • Cada educando receberá o quadro acima e uma mapa da África e do Brasil (em preto e branco);
  • A educadora irá apresentar o que representa o quadro;
  • Os educandos pintaram os países africanos no mapa africano;
  • Posteriormente escreverão os nomes dos povos no mapa do Brasil, dentre os estados brasileiros que tem quilombos;
Avaliação:
  • Perceber se os educandos passaram a ter a dimensão de que a África é um continente e não um país;
  • Reconhecer as diferenças étinicas nos quilombos, que influenciam em sua cultura e modo de viver;
Materiais:
  • A tabela acima;
  • Mapa do Brasil contendo os estados que existem comunidades de quilombos (indaca-se este o mapa abaixo);
  •  Lápis de cor.

Como embasamento teórico propõe-se o texto: Quilombos no Brasil e a Singularidade de Palmares, este tem o foco de auxiliar teoricamente o educador quanto ao tema proposto. Segue o resumo do mesmo:


QUILOMBOS NO BRASIL E A SINGULARIDADE DE PALMARES

      O objetivo deste texto é oferecer a profissionais da Educação formal e não-formal subsídios a respeito da contribuição dos Quilombos articulados a outros diferentes núcleos de resistência ao colonialismo, à escravidão, à dominação ocidental-européia e, ao mesmo tempo, apontar para o significado dessa memória de nossos antepassados e sua continuidade afro-brasileira, na sociedade contemporânea. Os Quilombos representam uma das maiores expressões de luta organizada no Brasil, em resistência ao sistema colonial-escravista, atuando sobre questões estruturais, em diferentes momentos histórico-culturais do país, sob a inspiração, liderança e orientação políticoideológica de africanos escravizados e de seus descendentes de africanos nascidos no Brasil.
A dimensão dos quilombos variava de acordo com a proporção de habitantes, tamanho das terras ocupadas, e estrutura da produção agrícola organizada nos lugares onde se eram estruturados.
“O Quilombo é liberdade, fica quem vier por amor à liberdade”.
Os quilombos eram sociedades avançadas, do ponto de vista da organização, dos princípios, de valores, de práticas de socialização, de regime de propriedade. Nessa perspectiva de articulação entre a luta dos quilombos e a densidade da resistência negra em outras iniciativas, na dinâmica do combate à escravidão, Nascimento (1980) nos relembra que a memória dos afro-brasileiros não se inicia com o tráfico de africanos escravizados, nem nos primórdios da escravização dos, africanos no século XV. Ao contrário, os africanos trouxeram consigo saberes a respeito das mais diversas áreas do conhecimento: culturas, religiões, línguas, artes, ciências, tecnologias. 
 Fonte: SIQUEIRA, Maria de Lourdes. Quilombos no Brasil e a Singularidade de Palmares. 1995. http://conaq.org.br/ Acesso em: 19/11/2009

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